Justiça nega prorrogar prisão e mãe de menina encontrada morta em contêiner de lixo é solta, em Guaíba

Investigação aponta que mulher submetia a filha a intenso sofrimento físico e mental

08/09/2024 às 10:18

Escrito por: Benito Rosa Site Conceito / Spaço FM - Gustavo Colferai Créditos: Reprodução

A Justiça indeferiu o pedido de prorrogação da prisão temporária da mulher.

. A criança foi encontrada morta no dia 9 de agosto
. A criança foi encontrada morta no dia 9 de agosto

 


07/09/2024 - Atualizado em 07/09/2024 às 23:42

 

 

 

A mãe de Kerollyn Souza Ferreira, menina de 9 anos encontrada morta em um contêiner de lixo de Guaíba, foi liberada do sistema prisional. Ela estava internada sob custódia no Hospital de Charqueadas, de onde recebeu alta na tarde deste sábado, 7. Ela é suspeita de ter responsabilidade sobre as circunstâncias que levaram à morte da filha. A criança foi encontrada morta no dia 9 de agosto e a mãe foi presa no dia seguinte.


A Justiça indeferiu o pedido de prorrogação da prisão temporária da mulher. Em vez da prisão temporária, a mãe de Kerollyn enfrentará uma série de medidas cautelares impostas pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Guaíba. Entre as medidas determinadas, ela não poderá se ausentar da região da comarca sem autorização judicial e deverá comparecer mensalmente ao juízo.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul afirma que avalia recursos e que os outros filhos da suspeita estão com medida de proteção judicial.

Menina sofria violência e negligência
Vizinhos e familiares da criança relataram à polícia que Kerollyn vinha sendo vítima de uma série de violências e negligências por parte da mãe. Uma vizinha confirmou ao portal G1 que chegou a acionar o Conselho Tutelar 20 vezes em uma das oportunidades. O relato apresentado à Polícia Civil é de que a criança costumava circular pelo bairro sozinha, com fome, pedindo comida e demonstrava carência afetiva. Também foi relatado que, em muitas noites, Kerollyn dormia em um carro abandonado.

Segundo o Tribunal de Justiça, depoimentos e documentos apresentados pela polícia indicam que a mulher submetia a filha a intenso sofrimento físico e mental. A investigação apontou que a menina era vítima de negligência e extrema agressividade.


No dia em que a criança foi encontrada morta, os policiais destacaram que a mulher não demonstrou surpresa ao ser informada da localização do corpo e que, sem expressar tristeza ou choque, teria ficado com raiva por ser considerada suspeita.

 

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